terça-feira, 29 de julho de 2014

Preciso contar algo a vocês hoje: venho fazendo dieta desde que me entendo por gente.
Já fiz RA, "da usp", "do leite", South Beach, Dukan, Atkins, "dos chás" e mais um monte que vocês puderem imaginar.

E eu tenho um sério problema com arroz. E toda vez que vinha uma nutri falando pra eu comer 2 colherinhas disso, mais 2 bolachinhas daquilo eu morria um pouco por dentro. Porque eu sabia que não ia durar muito.

Eu seguia a dieta bem por duas semanas... até um mês, que era o tempo de voltar no retorno. Emagrecia. (claro, saindo de uma ingestão diária de 3 mil calorias pra um cardápio de 1000 todo mundo emagrece).
Só que eu não conseguia me manter por muito tempo comendo de 3h em 3h horas. Gente, quem trabalha fora ou estuda o dia todo não pode parar pra ficar mastigando.
Como fazer? Vou mandar o paciente "aguentar ali um pouquinho" que vou comer meu lanche da tarde e já volto!?

E sobre as porções de arroz e derivados de glúten que me deixavam compulsiva? Eu ficava numa fissura TÃO GRANDE que pensava em comer 24h por dia.
7 dias por semana.

E quando sucumbia e jacava, me sentia mal, me sentia um fracasso. Pior do que me sentia por estar gorda. Então comia pra me consolar e voltava ao fundo do poço.

Eis que fui me descobrindo com o passar do tempo... vi que meu desempenho melhor é uma dieta com menor quantidade de carbos e livre de industrializados. Afinal, de quê adianta fugir da coca zero com corante, conservante, adoçante, etc se eu vou consumir exatamente a mesma coisa numa gelatina zero!?

Resolvi cortar o glúten e açúcar por 30 dias pra testar como seria. Depois disso, me sentia tão bem que não quis mais voltar a consumi-los. Minhas compulsões sumiram, eu não me sinto mais uma viciada que só pensa em comer. Eu como calmamente... não engulo o prato todo naquele desespero de "não deixar a comida fugir".

Eu não tenho mais cólicas, não tenho mais as diarréias e desconforto que sentia quando comia pão, macarrão, bolachas (normal ou integral). Não tenho mais dores no estômago, nem azia, nem refluxo.
Não tenho mais aquele "desânimo de viver". Meu humor melhorou absurdamente.

E é só voltar a comer glúten que esse quadro horrível todo volta. Eu cheguei até a fazer exames para ver se tinha algum tipo de intolerância e o resultado veio negativo. A nutri achou absurdo eu querer excluir pães/massas/bolachas porque são fontes de carbo. E daí? Açúcar também é e ninguém "receita" isso num cardápio.

E há quem diga que "mas comer de tudo um pouco é o certo".
Mas falar pra um ex-alcoolista que beber de tudo um pouco também é certo!? Vai falar que é falta de vontade dele de não conseguir ficar só no primeiro gole?

Se algo faz mal pra alguém, por quê forçá-la a consumir isso!?

Eu não excluí um "grupo alimentar". Eu não excluí os carboidratos. Ainda consumo eles em forma de frutas, batata doce, mandioca, abóboras e afins.

Excluí o que me faz mal.
Eu como comida de verdade. Frutas, verduras, legumes e carnes frescas. Como pra me fazer bem, não pra me punir ou me consolar.

E nunca na vida comi tão bem, tão sem culpa e tão sem compulsão. E emagrecendo.
Nunca antes consegui ter uma alimentação tão boa, variada sem me sentir pra baixo (mau humor mesmo) por não comer "tal coisa" que fulano tá comendo.

Hoje tenho consciência que comida não foi feita pra tapar buracos de sentimentos...
Foi feita pra nutrir. Afinal, comida não é nenhuma inimiga

comida é só comida.

Meu registro de alimentação: http://instagram.com/sobasico_paleo

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Olá pessoas!

criei uma página no FB pra trocar informações de forma mais dinâmica =D


curtam lá https://www.facebook.com/camilasoobasico

se quiserem adicionar meu perfil, fiquem a vontade: https://www.facebook.com/profile.php?id=100004134049121

adoro o blog, mas ele requer um gasto de tempo maior pra compartilhar e comentar... lá é mais fácil e rápida a interação!

não quer dizer que vou abandonar o blog, tá?
vira e mexe vou dar um pulo aqui também ;D
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite!

Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam Sol à beira da piscina.

O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste; ele não para. E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar em lugar nenhum.

A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.

[Roberto Shinyashiki]
quarta-feira, 23 de julho de 2014
"Grandeza é apenas algo que inventamos. 
De alguma forma, passamos a acreditar que a grandeza é um dom reservado para uns poucos escolhidos, para prodígios, para as estrelas, e o resto de nós podemos apenas ficar assistindo. 
Esqueça isso. 
Grandeza não é uma fita de DNA raro. 
Não é uma coisa preciosa. 
A grandeza não é mais exclusivo para nós do que respirar. 
Todos nós somos capazes disso, TODOS NÓS. "

terça-feira, 22 de julho de 2014

Há gordo que quer emagrecer nunca admite que seu excesso de peso é porque come demais. Culpa um hipotireoidismo inexistente, culpa o metabolismo supostamente lento, culpa a indústria alimentícia que só pensa no lucro e detrimento da saúde do consumidor (essa última não deixa de ser verdade)...

Quando vemos uma pessoa magra e comentamos com ela "nossa, você é magra, deve comer tão pouco!" e ela já rebate: "imagina, menina! eu como muito... sou 'magra de ruim' "

Já se uma pessoa com excesso de peso que quer emagrecer é questionada sobre seu cardápio pela Nutri/Nutróloga/Endoc ela já replica sem dar tempo de continuarem a pergunta: "Euuu!? mas eu como TÃO POUQUINHO, não sei porque engordo tanto!"

Para uma pessoa obesa em negação, tudo é no diminutivo:

- Ahh eu comi uma coxiiinha...
- Foram só uns bombonzinhos...
- Vou repetir só mais um pratinho de feijoada...
- No churrasco só comi uns pãezinhos com lingüicinhas
- Me dá só mais um pedacinho dessa sobremesa aí...

Falando em sobremesa, lembrei dos tamanhos de porções... Se você pede para uma pessoa magra um pedacinho de pudim, ela vai trazer um pedacinho mesmo. Se você pede pra alguém mais gorda um pedacinho, é bem provável que ela volte com 1/5 do pudim em um prato para você.

Que fique bem claro: não estou sendo preconceituosa ou coisa do tipo.
É ótimo se a pessoa gosta de si mesma acima do peso, mas se ela está insatisfeita e quer emagrecer, o primeiro passo é ser sincera consigo mesma.

Estou descrevendo experiências que tive... tenho uma tia bem gorda que culpa os medicamentos que toma e a genética pelo peso que tem. A ironia é que a irmã dela é super em forma... rss
Ela deve ser adotada e ninguém, nem minha avó sabe, né?  hahaha

Eu não uso "diminutivos", mas confesso que não comia na frente das pessoas o mesmo tanto que como quando estou sozinha em casa. E algumas vezes já me falaram: nossa, você é gordinha, mas nem come tanto... Poisé. Não na frente dos outros.

Mas saiba: todo esse meu exagero e compulsão se dava pelo efeito viciante do glúten e do açúcar... SIM!! (hahaha parece até desculpa de gordo em negação né!?)
Eles agem no cérebro da mesma forma que outras drogas e nos faz perder a mão às vezes (no meu caso eram muuuitas vezes). E olha, haaaaja autocontrole pra comer uma colherinha disso... meia porçãozinha daquilo, viu?

Por isso decidi abrir mão dessas duas coisas. Se me fazem mal pra saúde e pra autoestima: LIXO!

Algo que aprendi ao longo do tempo...

"Não adianta comer escondido, a gordura aparecerá em público!"

Tenho melhorado aos poucos... compulsões estão inexistentes desde que excluí o glúten e o açúcar. Não sinto falta de maneira nenhuma. Essa é a vantagem de comer de maneira "limpa" (comida de verdade): seu paladar melhora e não sente mais falta de comidas pouco nutritivas mais.

Paleo é amor <3
Paleo, pra mim, é liberdade! <3
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Quantas vezes você já foi educada com alguém ao tentar não dizer coisas más para ela? 
Ou então: se sua melhor amiga faz uma pergunta sobre algum ponto negativo dela, em vez de concordar e acabar com a autoestima já abalada, você resolve ressaltar uma qualidade que ela tem... certo?
Então porque quando está na frente do espelho você olha pra si e diz/pensa as piores coisas que uma pessoa poderia falar pra outra?
Sinceridade?
Ou crueldade!?
Por que não tentar ressaltar suas qualidades enquanto trabalha pra mudar o que te incomoda?
Por que destacar só aquilo que odeia?
Por que ficar cega para o que existe de bom em você?
Por que continuar sendo tão má consigo mesma?
- Eu quero que imagine uma versão de você mesma com 10 anos sentada ali. Agora diga àquela garotinha que ela é gorda.
- Eu não vou fazer isso.
- Diga àquela garotinha que ela é feia.
- Eu não quero fazer isso.
- Diga àquela garotinha que ela é uma vergonha, desprezível e inútil.
- Porque é isso o que faz consigo mesma todos os dias quando diz isso pra você.
- Quando você se convence que você é uma vergonha e um fardo.
- Você pensa que ela é feia?
- Não
- Não? Ou gorda?
- Não
- Ou uma vergonha ou horrível ou desprezível?
- Pare! Não! Tá bom? Não.
- O que você quer dizer a aquela garotinha?
- Se ela dissesse a você que é assim como ela se sente consigo mesma. O que diria a ela?
- Que ela está bem assim. Que ela é perfeita.
cenas de My Mad Fat Diary
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Alta, magra, cabelos lisos e loiros, heterossexual e jovem: este é o padrão de mulher que a mídia brasileira apresenta hoje. Se levarmos em conta que apenas 47% das brasileiras se consideram brancas, esse padrão já se mostra errado. (...)
Com esse padrão sendo empurrado garganta abaixo nos principais veículos de comunicação, a mulher “real” é oprimida, enfrentando situações em que precisa repudiar aquilo que lhe é natural para se encaixar no que a mídia define como aceitável – como no caso dos pelos do corpo, algo natural que é encarado como errado e que não é mostrado nem mesmo nos comerciais de cremes depilatórios.


Tenho visto muitas matérias estampadas em revistas e portais pela net com dizeres:
- 10 dicas pra agradar o gato na cama
- 15 dicas pra abandonar a canga no verão
- a dieta da noiva: como chegar no casamento 30 kg mais magra

e isso reflete absurdamente no comportamento feminino de modo geral. Reflete pra pior.

Estou cansada de ver pessoas criticando outras sobre como se vestem, como se comportam, como comem ou deixam de se vestir, comportar ou comer.

Esse negócio de VOCÊ TEM QUE:
- Usar salto alto
- Estar sempre maquiada
- Estar sempre "feminina" (o que é ser feminina!? responda sem esterótipos. eu te desafio!!)
- Estar sempre em forma
- Estar sempre bem vestida (Oi? de acordo com quem isso!?)

"VOCÊ TEM QUE" nada, minha filha!
Já ouvi até coisa do tipo "ai, mas se a mulher 'se larga' que namoradx vai querer continuar com ela?"

Peloamordadeusa, preste atenção: você pode se arrumar, se produzir e se exercitar sem que seja pra agradar alguém, tá? 
AGRADE/AME A SI MESMA acima de todas as outras coisas.
Use maquiagem se quiser, use salto se quiser, use vestidos se quiser, malhe (ou não) o quanto quiser e não porque alguém disse que DEVE ser assim ou então você não é "mulher o bastante".

PARE de usar escala "ser sexy" como padrão de medida para o sucesso de uma pessoa.
Uma mulher pode muito bem dar conta de tudo da vida dela e simplesmente não querer ou esquecer de fazer a unha naquela semana. E DAÍ?
Ela vai ser menos mãe, pior profissional, mulher horrível por causa disso?
Para a surpresa de muitas: NÃO.

Desde quando batom na boca, unha feita, e salto alto refletem os valores pessoais de alguém!?
Porque uma mulher só é "boa" se for "feminina" e com sex appeal moldado pela mídia?

Se você já olhou pra uma mulher com namoradx e pensou: "Ai que feia... o que será que elx viu nela!?"
Saiba que companheirismo nada tem a ver com a marca da roupa que a pessoa usa...
que amor não tem a ver com a quantidade de base que ela passa no rosto
e que sorrisos de cumplicidade não se mede com quantas camadas de rímel ela usa todo dia.

Há quem "se produza" porque é bonita interiormente e quer refletir isso no exterior... do jeito dela.

E há quem só tem o exterior pra fingir que tem algo de belo... Usar algo de marca não te faz melhor (nem pior) que ninguém, menina! Para de se apegar a esse jeito esnobe do "eu tenho e preciso mostrar isso".
A pessoa precisa se apegar algo tão frágil como um blush ou salto de marca pra se sentir segura? E se o blush cai e o salto quebra? Senta e chora?

Autoestima tem que vir de dentro. É uma confiança na sua capacidade de realizar coisas. É um sentimento de se empoderar da própria vida.

Se amar é se cuidar.
Mas esse cuidado nada tem a ver com o que as pessoas vêem na sua aparência.
Você pode se cuidar lendo algo que curte, assistindo algo que gosta, praticando algum exercício que te faz bem... passando tempo a toa com as pessoas que você ama e até mesmo cozinhando algo gostoso
sem pressões, sem cobrança.

Essas experiências ninguém pode tirar de você.
Esses valores não saem com demaquilante.


sábado, 12 de julho de 2014
Começando do começo:

1 ) resolvi me aventurar fora da paleo porque achava que já tinha o controle da situação, me achava "dona de mim mesma" novamente.
2 ) eis que a compulsão voltou, que a depressão voltou e me ferrei lindamente na facul.
Pessoal, não é fácil. 
Aliás, tá foda.
3 ) percebi que o glúten e o açúcar interferem de maneira absurdamente negativa no meu cérebro (depressão, falta de concentração, sono ferrado)... estou até lendo o Dieta da Mente (download) pra ver se lá tem algum respaldo científico em relação a isso.
Porque olha, eu sou uma pessoa irreconhecível sem glúten e açúcar, viu!?
Irreconhecivelmente melhor sem eles.

Tanto isso é verdade que decidi voltar à Paleo hoje mesmo (depois de 2 meses chafurdando em 'lixo' alimentar... e vários kg recuperados). A questão é ter que passar por todo o ciclo de abstinência até entrar em cetose.

Se eu já tivesse indo na psiquiatra, uma possível conversa seria:
- EU SINTO FOME.
- Com que frequência?
- O TEMPO TODO.

Eu fora da Paleo-lchf
Sim, minha gente! O tempo todo e de maneira absurda... Exceto quando estou em cetose por causa do low carb.

Por isso, pela primeira vez NA VIDA (em abril/14), consegui me manter numa dieta em que emagreci 6kg no mês sem passar fome... Louvada seja a Paleo-LCHF!!
Tudo por causa da maravilhosa, linda e absoluta cetose-do-amor <3

Então eu me pergunto: por que mesmo resolvi sair da dieta? Resposta simples: PORQUE SOU BURRA.
Só isso explica.

O jeito agora é FORÇA, FOCO E CAFÉ (bulletproof de preferência... entendedores entenderão) até voltar aos eixos, né?

Sobre cetose eu só vou deixar um ctrl+c/ctrl+v lindo sobre isso:
Cetose é o nome dado ao processo de liberação de corpos cetônicos que acontece em decorrência da lipólise, ou seja, quando está queimando gordura como combustível. Se um corpo não está queimando gordura, ele está queimando glicose.
Quando colocamos muita glicose no sangue – quando comemos muitos carbos – a insulina converte e armazena esse excesso de açúcar em gordura, e você ganha peso. Porém quando você mantém a ingestão de carboidratos baixa, você estará limitando a disponibilidade de glicose e forçando o seu corpo a valer-se da gordura dos alimentos e da gordura armazenada nas suas “pochetes” para funcionar.
Além de ser um truque bem inteligente que o corpo humano sabe fazer, a lipólise e a cetose decorrente dela também trazem outro benefício: a fome acaba. Foi depois de “virar a chavinha” para a lipólise que eu percebi todo o potencial da dieta low carb, porque você de uma hora pra outra se vê livre do vício dos carboidratos, que você achava que era simplesmente fruto da sua “falta de força de vontade”.
Enfim, lagriminhas de emoção. Pura maravilha bioquímica.
FONTE: Vida LowCarb 
ps: só pra constar... JÁ TÔ COM FOME DE NOVO  =(

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Ex-viciada em junk food mudando a alimentação para um estilo Paleo-LCHF e aprendendo a ser saudável para promover saúde um dia. Viciada em música, seriados e livros. Mantenho a sanidade quando possível... e o bom humor sempre.

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  • 63 kg - 30/03 -
  • 60 kg - 20/04 -
  • 57 kg - 01/06 -

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